quinta-feira, 13 de outubro de 2011



'E o tempo que passou não me serviu como remédio.
E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente.
Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo - quis tanto ter você, depois silêncio - mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona...
E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo - desculpa essas palavras com cara de choro - ainda há reticências.'


(Marla de Queiroz)

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